Até 31 de dezembro de 2012 o projeto de criação do Parque Natural Regional do Vale do Tua vai ser submetido à avaliação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), para avançar com a respetiva implementação durante o ano de 2013. O Parque vai estender-se ao longo de 25 mil hectares, em torno do Vale do Tua e Tinhela, e constitui um símbolo de cooperação supramunicipal no interesse da região, envolvendo os municípios de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor. Em cada um destes municípios vai ser criado um núcleo central que funcionará como um polo de atratividade.

O Parque foi tema de um workshop, promovido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADVRT), que decorreu no dia 20 de Novembro, em Alijó, e envolveu 60 entidades convidadas para a sessão de trabalhos. Após o CIBIO e a DHV, consultores responsáveis pela elaboração do programa, apresentaram o objetivo do parque, bem como, o ponto de situação dos trabalhos, os participantes, organizados em grupos, foram convidados a intervir na formulação do projeto através de sugestões em cada um dos objetivos e orientações estratégicas.

Este Parque vai ser gerido pela ADRVT e financiado pelas contrapartidas pagas pela EDP no âmbito da construção da barragem de Foz Tua. Está consignado na Declaração de Impacte Ambiental que 3% da receita líquida média anual do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua reverta a favor do Fundo de Biodiversidade, e desta receita 75% será canalizado para a região do Vale do Tua, através do protocolo estabelecido entre a Agência e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), sendo o Parque o instrumento que materializa a execução deste protocolo.

O Parque visa garantir a conservação do património histórico e cultural, a conservação da natureza e da biodiversidade, bem como, promover a utilização sustentável dos recursos da região, permitindo atuar como um instrumento de promoção do desenvolvimento do turismo sustentável.

A ADRVT acredita que este projeto permitirá criar uma nova dinâmica na região, revitalizando a economia e será “uma alavanca para promover o desenvolvimento regional”.

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